sábado, 19 de março de 2011

Um arbusto no combate à dengue

Originária da Índia, a Crotolaria juncea é considerada excelente na adubação verde. Agora é também uma arma biológica no controle da dengue.

Crotolaria juncea


Da família das leguminosas, é de crescimento extremamente rápido, alcançando mais de um metro de altura em quatro meses. É uma das mais eficazes para fixar nitrogênio no solo e promover a reciclagem dos nutrientes. Popular no Nordeste, onde é conhecida como xiquexique, aguenta a seca e controla nematoides, esses vermes de solo que parasitam as plantas enterrando a cabeça na raiz, ou entrando na planta por inteiro, provocando um inchaço, ou uma galha.

Nos jardins, a showy rattlepod, como é chamada em inglês, atrai a libélula que põe seus ovos em águas limpas e quietas, igual ao Aedes aegypti. Essas larvas da libélula se alimentam de outras larvas, inclusive daquelas que transmitem a dengue. A libélula já adulta também se nutre de pequenos insetos, e o Aedes aegypti faz parte do seu cardápio, diminuindo a proliferação do mosquito.

Libélula

Na cidade de Sorriso, na região norte do estado de Mato Grosso, a Prefeitura decidiu, além dos cuidados básicos, distribuir sementes de crotalária, atendendo à recomendação da Engenheira Agrônoma Cyntia Giacomeli. De acordo com ela, a ideia surgiu em um congresso de produtores rurais no ano passado. O Clube Amigos da Terra resolveu financiar as sementes que hoje são distribuídas gratuitamente pelos agentes de saúde.

Outras cidades como Matão-SP, já experimentaram essa leguminosa com sucesso, distribuindo mudas. Na última terça-feira, o administrador do Viveiro Municipal de São José do Rio Preto, Anderson Bessa, esteve lá para conhecer o projeto que é desenvolvido na cidade desde outubro do ano passado. A assessora de Saúde Claudia Maset afirma: “O projeto implantado no ano passado tem apresentado até agora bons resultados. Este ano registramos somente um caso importado de dengue. Já os casos suspeitos são de pessoas que estiveram em cidades com centenas de casos positivos registrados, e boa parte de nossa população fica em Rio Preto, a trabalho ou a passeio. Ajudando as cidades no combate a dengue estaremos protegendo nossos moradores. Nos colocamos à disposição das cidades que queiram implantar o projeto.”

A ideia está tomando conta de várias cidades de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, que ligaram para obter mais informações sobre esse projeto.
No jardim, basta semear de 20 a 25 sementes por metro quadrado ou semeá-las em vasos. Por ser rústica, a crotolária cresce sem problemas em solos secos, arenosos, pedregosos e até em áreas arenosas de região costeira.


Fonte (um dos blogs mais interessantes da área): www.jardimdasideias.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

Jardins botânicos viram vilões

Eles espalham espécies invasivas

Mais de metade das espécies de plantas invasivas que se espalham para novos habitats vêm de jardins botânicos, diz uma análise do movimento destas espécies. Embora a maioria dos casos tenha ocorrido entre os anos 1800 e meados dos 1990, há relatos de "vazamentos" mais recentes que pedem mais rigor na biossegurança, advertem pesquisadores.

Espécies de plantas podem escapar de jardins através de cursos de água, pelo dispersão do vento ou pelo transporte por animais. Uma vez soltas, podem invadir e tomar habitats nativos. Para ter uma visão mais ampla, Philip Hulme, da Universidade Lincoln em Christchurch, Nova Zelândia, começou com 34 plantas que estavam na lista das 100 espéies mais invasivas do mundo, segundo a União Internacional Para a Conservação da Natureza. Hulme vasculhou a literatura existente para descobrir evidências de onde as plantas haviam se originado, e descobriu que não menos que 19, das 34, com quase certeza saíram de jardins botânicos.
Um belo arbusto com flores, chamado de gengibre kahili (Hedychium gardnerianum), nativo da Índia, por exemplo, espalhou-se em um jardim botânico na Jamaica e daí para o Havaí. "É uma planta realmente daninha, que cria uma cobertura que impede que plantas nativas se recuperem", diz Hulme. Quatro das 100 espécies mais invasivas escaparam de uma única fonte - o jardim botânico Amani, na Tanzânia.
Embora estes tenham sido eventos históricos, Hulme diz que muitos outros casos podem ter acontecido desde então, porque leva décadas para que plantas se estabeleçam. A Lumnitzera racemosa, por exemplo, espécie asiática levada para os EUA nas décadas de 1950 e 1960 por jardins botânicos, têm atualmente um crescimento de 17% a 23% por ano nos mangues da Flórida.
Hulme assinala que uma iniciativa para impedir ou diminuir "fugas" acidentais, chamada de Declaração de St Louis, foi assinada por apenas 10 dos jardins botânicos dos EUA. Alguns deles estão fazendo sua parte, como o de Chicago, que está em processo de substituir algumas das espécies que causam preocupação, e também brecou as trocas de sementes com outros jardins botânicos.
"Sempre existe o potencial de espécies escaparam de suas coleções e se estalecerem na natureza", diz Suzanne Sharrock, diretora de programas globais da Conservação Internacional de Jardins Botânicos, baseada em Kew, Londres - sede de uma exuberante coleção de plantas. "Nosso foco é ajudar jardins botânicos a se tornarem parte da solução, usando suas coleções para desenvolver sistemas de advertência face a condições de mudança ambiental, e informar o público sobre os perigos das espécies invasivas", afirmou ela, segundo a New Scientist.

Foto: Fernando Lemos
Fonte: planetasustentavel.abril.com.br

quinta-feira, 17 de março de 2011

Suportes para Trepadeiras


Elas são as plantas mais versáteis em qualquer jardim. Parecem capazes de se moldar às nossas idéias criativas. As trepadeiras são assim, acrescentam charme e romantismo a diversos projetos. Integram ou separam os espaços no jardim com naturalidade ímpar, seja na forma de cercas, caminhos com arcos, caramanchões ou simples e delicadas treliças.
Apesar de tão úteis, é importante conhecer um pouco cada tipo de trepadeira e o modo com que se fixam. Assim podemos adequá-las melhor ao uso e ao tipo de suporte. O quadro abaixo, apresenta as principais características dos diferentes tipos de trepadeiras.

Tipos de Fixação de Trepadeiras:
 
Trepadeiras com gavinhas Trepadeiras volúveis
GavinhasTambém conhecidas como sarmentosas, elas apresentam estruturas, que podem ser folhas ou ramos modificados, capazes de se enrolar no suporte, permitindo assim a fixação e ascendência da planta.
Ex: Maracujá, Amor-agarradinnho
VolúvelSeus caules e ramos jovens são capazes de se enrolar na estrutura, durante o crescimennto da planta. Fixando-se em suportes mais estreitos, como fios de nylon ou arame, e até mesmo colunas.
Ex: Tumbérgia-azul, Madressilva, Sapatinho-de-judia
Trepadeiras de raízes adventícias Arbustos Escandentes
Raízes AdventíciasÓtimas para revestir muros, este tipo de trepadeira emite diretamente do caule, raízes modificadas que penetram e grudam no suporte, com muita aderência.
Ex: Unha-de-gato, Falsa-vinha
Arbusto Escandente Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.
Ex: Bounganvília, Alamanda
Agora que já conhecemos as maneiras com que as trepadeiras se fixam, vamos aos diversos tipos de suporte que podemos lhes oferecer. Utilize estas idéias para embelezar um cantinho ou corredor sem uso, ou mesmo para ser o ponto principal do seu jardim.
Falsa-vinha
Foto: David Krieger
 
Revestimento de paredes: Quem nunca viu uma casa ou um muro verde e ficou encantado? Paredes revestidas com trepadeiras são muito charmosas e combinam com os jardins de estilo europeu, principalmente o inglês. Mas este tipo de utilização requer alguns cuidados, começando pelo tipo de trepadeira escolhida.
Neste caso, somente as trepadeiras com raízes adventícias podem ser utilizadas. Entre estas as mais utilizadas são a unha-de-gato e a falsa-vinha. A primeira exige podas freqüentes, mas permanece verde o ano todo. Já a falsa-vinha muda a cada estação: é verde na primavera e verão, fica vermelha no outono e perde totalmente as folhas no inverno, mas tem baixa manutenção, não exigindo podas.
Quanto mais áspera a parede ou muro, melhor para estas trepadeiras subirem. Ambas só podem ser cultivadas com sol pleno ou meia-sombra e preferem que a construção não tenha acabamento, sendo apenas chapiscada com concreto. A falsa-vinha, no entanto, adere também em paredes com pintura ou com tijolo à vista.

Caramanchão
Foto: Jason Meredith
 
Caramanchões:  Os caramanchões são as maiores e mais caras estruturas para as trepadeiras. Construídos com fortes colunas e réguas, eles são adequados para grandes e médios jardins. De madeira maciça, metal ou concreto, os caramanchões são feitos para durar. Por isso suas colunas devem ser chumbadas ao terreno com concreto, protegendo-se assim sua estrutura dos tombamentos e da umidade.
Os caramanchões são espaços de descanso e lazer, que podem ser utilizados isolados ou para integrar áreas ao jardim. Com móveis próprios para exteriores eles se tornam verdadeiras salas de estar ao ao livre. Democráticos, eles podem combinar com diferentes estilos paisagísticos. Madeiras rústicas e com pouco acabamento combinam com jardins tropicais, enquanto que as estruturas de alvenaria, metal e madeira lisa vão bem com jardins mais clássicos e contemporâneos.
A altura dos caramanchões deve ser de no mínimo 2,5 metros, para que as pessoas mais altas possam usufruir do espaço com conforto. Por serem estruturas mais altas, próprias para serem admiradas de baixo também, os caramanchões podem ser revestidos com trepadeiras de flores pendentes, como a sapatinho-de-judia e a trepadeira-jade por exemplo. As frutíferas também são excelentes para este tipo de estrutura, como a videira, o kiwizeiro e o maracujazeiro. Caramanchões utilizados como garagem exigem trepadeiras que não larguem flores ou frutos capazes de manchar os automóveis.

Pergolado
Foto: Brian Barker
 
Pergolados: São suportes mais leves que caramanchões e podem ocupar espaços menores. As pérgolas são formadas por uma ou duas séries de colunas paralelas. Elas podem ser de madeira, metal, concreto ou bambú e servem para proteger e criar espaços de lazer e interação com a natureza. Podem ser colocadas em varandas, garagens, jardins internos, sobre bancos ou simplesmente para proteger outras plantas, como um pequeno orquidário por exemplo.
A própria estrutura da pérgola é capaz de sombrear parcialmente os ambientes, mas é com as trepadeiras que elas ficam completas. Dependendo da sua necessidade e desejo, pode-se escolher trepadeiras vigorosas que sombreiem bem a área, como a tumbérgia-azul, ou mesmo trepadeiras leves e anuais, que acrescentam graça ao local sem pesar no visual, como a clemátis e a amarelinha.
Neste tipo de estrutura qualquer trepadeira vai bem, basta respeitar as particularidades de cada espécie e adequá-la ao material utilizado no pergolado. Trepadeiras lenhosas e pesadas exigem uma estrutura mais reforçada, enquanto que as herbáceas e mais delicadas vão bem em qualquer tipo de material.

Cerca com trepadeira
Foto: Randy
 
Cercas: Cercas ou alambrados de arame são tão feinhas quando solitárias. Com trepadeiras, elas podem ser transformar em floridas cercas-vivas. Mesmo as cerquinhas de madeira, mais simpáticas, ficam graciosas com trepadeiras delicadas. Para este tipo de suporte, as trepadeiras mais indicadas são as floríferas, de crescimento rápido, principalmente as volúveis e com gavinhas.
As cercas e portões com trepadeiras, podem ser muito úteis, escondendo estruturas feias, e protegendo a residência da poluição, seja ela provocada pelo pó ou pelo som. Além disso, elas resguardam a casa e o jardim de olhares curiosos, garantindo a privacidade dos moradores.
Para que a cerca feche bem rápido, plante mudas sadias, de um metro altura, a cada 2 metros lineares da cerca. Quando bem conduzidas, adubadas e podadas, as cercas de trepadeiras ganham corpo e muitas flores, alterando a paisagem. Algumas espécies indicadas para este uso são a tumbérgia-azul, o lençol-branco, a ipoméia e o amor-agarradinho.
Árvore com hera
Foto: Jackie
 
Colunas e Árvores: Quer ter trepadeiras no jardim, mas sem aumentar a área de sombra? Uma das soluções é dar suportes verticais para as trepadeiras. As colunas cumprem bem este papel, assim como as árvores. Trepadeiras floridas, como bounganvílias, glicínias, viuvinhas, ocupam graciosamente a copa perdida daquela árvore que morreu e as volúveis são perfeitas para se enroscar sobre as colunas.
Outro objetivo também bastante comum é fazer com que o jardim tenha um aspecto de antigo, tornando-se mais aconchegante. As trepadeiras de meia-sombra, folhagem ornamental e com raízes adventícias, como as heras, monsteras e jibóias, sobre as árvores, prestam-se muito bem para esta função. Além disso a área falhada do gramado, que geralmente fica sob a copa, é tomada pela trepadeira, afinal elas também fazem às vezes de forração. Deve-se ter o cuidado no entanto, para que as trepadeiras não sufoquem suas árvores suportes, com podas periódicas.
Arbustos e árvores também podem receber eventualmente trepadeiras anuais. Controladas e removidas após seu ciclo, elas não oferecem risco à saúde das plantas. O cuidado aqui, é para que a trepadeira invada apenas parte da copa da planta, reduzindo apenas um pouco da insolação. 

Coroamento de muro com Tumbérgia
Foto: Bradleyolin
 
Coroamento de muros: Os muros geralmente são sisudos, chegando até a ser antipáticos aos pedestres que passam pela calçada. Com uma trepadeira bem conduzida, os muros podem ganhar graciosidade e beleza, pois os contornos naturais e curvilíneos da planta suavizam as linhas rígidas da construção. Além disso, o muro sempre ganha pelos menos alguns centímetros em altura, favorecendo desta forma a privacidade e a proteção contra a poluição.
Neste caso podem ser usadas tanto trepadeiras volúveis e sarmentosas como arbustos escandentes. Só o manejo e o tutoramento serão diferentes. As trepadeiras necessitarão de suportes que as levem até o topo dos muros, indicando o caminho. Estes suportes podem ser fixos ou temporários, disso vai depender a espécie escolhida e suas características. Trepadeiras lenhosas que engrossam o caule com o passar dos anos, dispensarão os tutores depois de bem estabelecidas. Este tipo de trepadeira é o que dá mais altura e corpo ao coroamento dos muros, como as bouganvílias. Coroamentos mais suaves podem ser feitos com ipoméias por exemplo.
Este tipo de utilização deve atentar para o bem estar dos pedestres também. Galhos espinhosos e compridos, pendendo sobre o caminho, podem ferir as pessoas e render sérios incomodos. Melhor cuidar para que a trepadeira traga somente alegrias e flores, com amarrações e podas periódicas.

Arco com roseira
Foto: Carolyn Jewel
 
Arcos: Os arcos são suportes simples, leves, geralmente metálicos ou plásticos e que remetem a um jardim romântico. Eles são suportes ideais às trepadeiras que necessitam ter seus ramos arqueados para florescer em abundância, como as roseiras trepadeiras.
Eles possuem a vantagem e a facilidade de se encaixar em diversos espaços. Um jardim pequeno, pode usufruir de um cantinho agradável com um arquinho sobre um banco ou uma cadeira de balanço. Portões pequenos ou grandes, transformam-se em pórticos quando emoldurados por arcos. A sensação que se tem é que estamos deixando o mundo lá fora e adentrando um mundo mágico, como um jardim secreto.
Arquinhos podem compôr outras idéias lúdicas no jardim, como caminhos. Para isto, basta enfileirar uma série de arquinhos que conduzem para um ponto de atração, como um portão, um espelho ou uma fonte. A criatividade é que manda. Os arquinhos portáteis, por serem estruturas mais leves, pedem trepadeiras mais delicadas. Uma boa sugestão para estes são as trepadeiras anuais, como a ipoméia, a amarelinha, a clemátis, a gloriosa, a trepadeira-mexicana, etc. Já os arcos mais resistentes, de portões de casas de campo por exemplo, podem ser cobertos com trepadeiras mais vigorosas.

Treliça
Foto: Buck
 
Treliças: As treliças são suportes charmosos e práticos. De variados tamanhos, elas podem ser de madeira, metal, bambú ou plástico. Sua forma básica é feita pelo cruzamento ou entrelaçamento de ripas em "X". Com uma ampla gama de modelos prontos ou feitos sob medida, elas se encaixam em diversas utilizações e estilos de jardim. Sua integração com o ambiente vai depender da habilidade do paisagista em combinar os materiais e acabamentos com os diferentes tipos de arquitetura e estilo.
A união de treliças com outras estruturas também pode ser harmoniosa. Assim pode-se ter um caramanchão ou pérgola com paredes treliçadas, ou até mesmo cercas treliçadas, tudo para oferecer suportes mais charmosos e apropriados para a ascensão das trepadeiras. Biombos treliçados por exemplo, são excelentes para dividir ambientes no jardim e dar mais privacidade e conforto a varandas e fachadas.
Mas as treliças mais democráticas são as pequenas e móveis, que podem ser colocadas em vasos e jardineiras, dando suporte a delicadas trepadeiras anuais, como as gloriosas. Estas podem ir até para interiores, suportando trepadeiras de meia-sombra, como filodendros. As idéias são muitas, basta escolher a treliça que melhor se encaixa com seus desejos.

Glicínia na Janela
Foto: Emi Yañez
 
Telhados, fachadas, varandas e sacadas: Arcos, pergolados e suportes treliçados podem ser utilizados para conduzir trepadeiras em fachadas e varandas. As colunas podem levar uma bela bounganvília para se deitar sobre o telhado, garantindo sombra o ano todo e muitas flores na primavera. Arames e fios de nylon também podem ser utilizados para tutorar diversos tipos de trepadeiras, inclusive arbustos escandentes. Nas sacadas, as trepadeiras plantadas em jardineiras, ficam esplendorosas, dando privacidade em treliças e cerquinhas e derramando seus ramos e flores como uma cascata.

fonte: jardineiro.nt

ExpoForest 2011

 
Após o sucesso de público e negócios alcançado na última edição da Expoforest em Curitiba (PR), em 2008, o Brasil se prepara para receber um novo formato de feira no setor florestal. Em 2011, o interior de São Paulo será o cenário para a primeira feira florestal dinâmica da América Latina. Nos mais de 118 hectares de área de plantio de eucalipto clonal, você terá a oportunidade de encontrar o que há de mais avançado em novas tecnologias para a implantação e a colheita de florestas plantadas, assim como, irá conhecer as melhores opções de equipamentos utilizados para transporte das toras, englobando toda a cadeia produtiva da madeira.

O novo formato também contará com os tradicionais estandes em local estático para os expositores e outros serviços que não necessitam de trabalho de campo. Esse modelo é um desejo antigo do próprio setor e que se tornará realidade a partir do trabalho conjunto com diferentes parceiros. Realizada simultaneamente ao tradicional Seminário de Atualização Sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal, a feira dinâmica consolida o Brasil no mercado internacional como potência mundial na área de implantação de florestas, colheita e transporte florestal.   

O objetivo de todo esse esforço é garantir um ambiente feira_5.jpgpropício para novos negócios e futuras parcerias. Durante os três dias de feira, será possível ver de perto as novidades que irão contribuir para melhores resultados no seu negócio, já que a participação das principais empresas mundiais do segmento é certa. Para se ter uma ideia, em 2008, mais de 58 expositores estiveram presentes no evento, com a visitação de mais de 4 mil pessoas de diferentes países. Desta vez, a expectativa é ampliar o número de expositores e agregar ainda mais qualidade à feira. 

Para saber quem já associou sua marca a este evento clique aqui: Expositores 2008. 
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Dica: O que fazer com bandejas de isopor ???


Essa idéia super ecológica e econômica é uma ótima maneira de reutilizar aquelas bandejinhas de isopor tão comuns no nosso dia-a-dia {pois até salgadinhos e docinhos de padaria são colocados nelas}. É só picar em pedacinhos e colocar no fundo do vaso substituindo a já consagrada argila expandida. Assim, você economiza, deixa o vaso mais leve e, o melhor, contribui com o meio ambiente descartando menos lixo no planeta.
Agora você tem dois bons motivos para não jogar as bandejinhas fora, não é mesmo?!

créditos: jardinaria

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Jardins em Locais Pequenos - Varandas e Terraços

Muitas vezes os espaços que dispomos para a execução de um jardim são pequenos, principalmente quando se fala de apartamentos, onde o que nos resta é a varanda, não é? Mas, nem por isso, é necessário deixar de lado a idéia de ter um jardim.
A seguir, alguns exemplos de jardins em pequenos espaços, sejam eles, naquele cantinho do quintal ou na varanda:

Fig 1. - Projeto Patrícia Cosignani

Na Figura 1, num espaço de aproximadamente, 2m x 2m, foi possível compor um gracioso jardim. Para tanto, foram utilizadas algumas espécies como lanterninha-japonesa (Abutilon megapotamicum), Ixoras (Ixora coccínea 'Compacta'), Periquito (Alternanthera ficoidea), Azulzinha (Evolvulus glomeratus) e, nos vasos dispostos no centro, algumas ervas como hortelã, alecrim e bálsamo. Espécies, estas, encontradas em praticamente qualquer garden center e que são fáceis de cultivar.

Em outro exemplo, (Figura 2 e 3), temos um terraço, na laje de cobertura da garagem de uma residência. Aqui, a preocupação foi com a baixa manutenção. Para economia durante o manejo cotidiano, não foi deixado nenhum canto inacessível, o que evita arrastar os vasos na hora da limpeza. As espécies utilizadas neste projeto foram:
  • aequimea,
  • palmeira-cariota,
  • buxinho,
  • trapoeraba,
  • epidendro,
  • calanchoe,
  • bananeira-de-jardim,
  • grama-preta,
  • musgo,
  • bromélia.

Fig 2 e 3. - Projeto Fernanda Minucci

 Varandas e Terraços

As varandas e terraços em edifícios têm se mostrado como uma importante extensão do apartamento. Em função da busca constante por uma melhor qualidade de vida, os moradores passaram a cultivar jardins nestes espaços, que além de embelezar, valorizam ainda mais o imóvel.
Sendo assim, em virtude da grande ênfase que têm sido dada, a procura por projetos de paisagismo específicos para estes espaços, torna-se freqüente.
Fig 1. - Projeto Patrícia Cosignan
Ou trabalha-se com o plantio das espécies em vasos (fig.01);
Ou, elas já existem no local, ou ainda, podemos construir as jardineiras ou floreiras em alvenaria (fig.02).

O partido se desenvolve sempre a partir do desejo de tornar a varanda uma importante "peça" de decoração e convívio nas salas, ou até mesmo para descanso nos dormitórios, dos apartamentos.
Devemos lembrar que para o total êxito na intervenção paisagística, é prioritário o estudo atento de fatores como insolação, ação dos ventos (ainda mais quando se trata de varandas), visibilidade, facilidade de manutenção, solo, resultando, portanto, na escolha adequada dos elementos bem como das plantas a serem utilizadas.

Fig. 2 - Projeto Telma Brada

Vários materiais podem ser empregados, como cascas de árvores, troncos, correntes, pedras, bancos, ou seja, materiais e acessórios dos mais diversos, tendo uma preocupação estética e funcional (o que gera praticidade) direcionando a escolha das espécies de plantas e dos arranjos a serem adotados.










Custos

Fig. 3 - Projeto Átrio Arquitetura
Muitas vezes, o paisagismo se torna supérfluo pela impressão errônea de se tratar de um investimento alto, ao contrário da verdadeira realidade. O custo, geralmente, pode ser facilmente adaptado às condições dos moradores, sempre resultado de um diálogo entre proprietário e o arquiteto ou paisagista responsável pelo projeto.
Além disso, é importante ter como objetivo primeiro, que o projeto seja cuidadosamente executado. Desta forma previne-se dores de cabeça futuros, além de gastos desnecessários com consertos e na pior das hipóteses ter que refazer a obra.






Preserve Varandas e Floreiras

Eis um ponto muito importante, no caso de floreiras e jardineiras de alvenaria: a impermeabilização, pois sem ela, depois de uma chuva ou de um tempo de uso, a água penetra na estrutura.
Fig. 4 - Ralo da Floreira

O resultado pode ser o aparecimento de manchas na parede (em que está a floreira/jardineira) ou pinga-pinga sob a varanda. Para evitar maiores complicações, é melhor utilizar produtos cujo sistema seja do tipo flexível. Estas áreas acabam sendo muito suscetíveis a trincas devido à exposição ao sol e à chuva - a variação de temperatura as leva a contrair e a dilatar, provocando as conhecidas rachaduras.
A situação é ainda mais crítica nas estruturas em balanço, como em algumas das varandas. Entre os produtos que suportam esse vai-e-vem, existe uma preferência pelas mantas asfálticas moldadas na obra.
Também é imprescindível cuidar do caimento do piso - que deve ser em direção ao ralo, caso contrário, a água da chuva escorre para o piso de salas e quartos, ou pode empoçar em até mais de um ponto do local.

Como proteger a varanda das infiltrações

Fig. 5 - Dreno da Jardineira
Floreiras e jardineiras pedem sistema de drenagem (veja ilustrações nas Figs. 04, 05 e 06). Nas primeiras, que são menores, use membrana asfálticas. Já nas jardineiras, eleja mantas do tipo anti-raiz. É importante lembrar que deve haver no projeto a previsão de flores e arbustos sem raízes profundas para não forçar a impermeabilização.
Se você pensou em transformar a varanda de seu apartamento em um mini-jardim ou dar a ela um ar mais charmoso, não perca mais tempo!




Fig. 6 - Impermeabilização da Varanda




 Lembre-se que, conforme a necessidade, arquitetos e paisagistas são os profissionais mais indicados para auxiliá-lo a colocar em prática seus desejos, de maneira mais prática e adequada.





créditos: Jarneiro.net

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Forrações para seu vasinho ou jardim, escolha a sua!

Plantar forrações é um modo prático de usar todo o espaço do seu jardim. As plantas para forração devem ser homogêneas e densas. Algo que facilita é colocá-las inicialmente em um espaçamento regular. Comece preparando o solo como faria em qualquer canteiro de jardim. Use depois uma tela ou grade com aberturas regularmente espaçadas em intervalos de 10 cm (ou outro tamanho se for apropriado) para ajudar a distribuir as plantas.Conheça um pouco melhor essas opções abaixo e escolha a mais adequada para o seu jardim ou vasinho:

  
Cascas de árvores
Esse material 100% natural é produto do beneficiamento de resíduos do setor madeireiro. Atua como protetor do solo em vasos, canteiros e floreiras, sendo muito utilizado também como substrato para o cultivo de orquídeas. Elas evitam o ressecamento do solo, porque retém água, mas não são resistentes ao pisoteio e devem ser trocadas a cada dois anos, pois se decompõem.


 Seixos
Essas pedrinhas têm formato arredondado e superfície lisa, que são características causadas pelas águas dos rios (de onde são retiradas), mas existem também seixos que são obtidos artificialmente (rolados em máquinas). Portanto, há uma grande variedade de cores e tamanhos. Por serem pesados são ideais para evitar a erosão causada pela rega.


 Pedriscos
Os pedriscos são provenientes de rochas vulcânicas e têm uma estrutura porosa e irregular. Há várias opções de cores e tamanhos, inclusive uma bem miudinha que é ótima para usar como acabamento em vasos menores. Porém, para locais de passeio, pedriscos com menos de 1 cm devem ser evitados, para que não grudem na sola do sapato. Uma alternativa para que eles não fiquem muito sujos (por causa do contato com a terra) é criar uma camada com manta de bindim entre o solo e as pedrinhas. E essa mesma alternativa ainda evita que cresça mato entre os pedriscos.



Argila expandida
Esse material, disponível em vários tamanhos, é um agregado leve que se apresenta em forma de bolinhas arredondadas, com sua estrutura interna formada por uma espuma cerâmica com micro poros e com uma casca rígida e resistente. É muito utilizada em canteiros por conta de sua leveza, resistência e estabilidade dimencional. Quando usada em áreas de circulação, deve ser associada a lajotas ou outros revestimentos nos locais em que se pisa, pois, por ser arredondada, pode causar escorregões.

  
Brilhantina (Pilea Microphylla)
Também conhecida como Dinheirinho, essa planta originária da América é uma herbácea perene muito ramificada que forma moitas arredondadas superiores a 40 cm de diâmetro.
Suas folhas, de cor verde-clara brilhante, são pequeninas, rígidas e arredondadas. Aprecia umidade e luminosidade, mas se desenvolve melhor em locais parcialmente sombreados e deve ser regada, no máximo, três vezes por semana. Precisa de solo rico em adubo orgânico e podas periódicas, pois pode atingir até 35 cm de altura.




Hera-roxa (Hemigraphis Colorata)
Essa plantinha não dá nenhum trabalho: requer cerca de três regas semanais, gosta de sol (mas também fica bem à meia-sombra) e é muito durável. Além disso, não precisa ser podada, pois sua altura não atinge mais que 20 cm.



Cinerária (Senecio Douglasii)
É uma ótima opção para criar texturas no jardim, pois tem as folhas profundamente recortadas de cor cinza esbranquiçada e aspecto aveludado. Exige podas regulares, senão pode atingir 90 cm de altura, e adapta-se bem a climas quentes ou frios. Porém, deve ser substituída, no máximo, a cada dois anos, porque não tem uma vida útil muito longa.




Pingo-de-ouro (Duranta Repens)
Esse arbusto de folhas douradas, bastante usado no paisagismo brasileiro, produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou brancas e frutos esféricos, pequenos e amarelos. Mas é a sua coloração exuberante a grande responsável por sua larga utilização. Deve ser cultivado a pleno sol (o que intensifica ainda mais sua cor vibrante), em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica e requer regas regulares. Precisa de manutenção e podas de formação freqüentes, pois cresce muito rápido.

Mais uma informação: na Jardinaria vendemos porções de argila expandida, pedriscos e cascas de pínus.

fonte: jardinaria


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Evolução e Distribuição das Palmeiras

Evolução Histórica
Desde remotos tempos as grandes civilizações orientais como as do mediterrâneo contavam com as palmeiras como elementos característicos de sua paisagem e habitat, surgindo daí muitas alusões históricas e lendas da presença da palmeira. Entre os assírios, estas plantas constituíam-se no símbolo mais representativo da vida eterna quando a palmeira era plantada junto a um riacho. Os povos da antiguidade encontravam também nestas plantas suas qualidades nutritivas, servindo de base de alimentação para os habitantes do norte da África e sudoeste da Ásia, enquanto que, ainda eram utilizadas como matéria prima para construções. As palmeiras estenderam amplamente do Eufrates até o Nilo, onde foram representadas com freqüência nos monumentos

A tradição de Domingo de Ramos
mostra a presença da palmeira na recepção à
Jesus, como se vê esta tela do Século XVI.
assírios e egípcios. No antigo e novo testamento, referência sobre palmeiras são freqüentes. Os árabes, à medida que estendiam seus domínios territoriais, difundiam o cultivo das palmeiras para proporcionar sombra e produzir alimentos. Expedições botânicas chegaram à América e Oceania, tomando conhecimento de novas plantas, entendendo-as e introduzindo-as na Europa. A boa climatização dessas espécies nas regiões temperadas acabou por generalizar seu emprego nas composições de jardins públicos e privados. O interesse comercial ampliou-se à medida que foram também utilizadas como plantas de vasos no interior das casas, exaltadas pela sua beleza tropical e exótica. Desta forma começaram as produções de palmeiras em viveiros, aumentando consideravelmente o número de espécies cultivadas e distribuídas para todo o resto do mundo, principalmente na condição de sementes.

Distribuição Natural Das Espécies

A grande maioria das espécies habita as zonas úmidas de todo o mundo, sendo raras as de regiões secas e frias. Portanto são plantas de climas tropicais, podendo ser encontradas desde as orlas marítimas até regiões interioranas, inclusive, as de grande altitudes. O número de espécies é considerado flutuante e polêmico, pois as literaturas especializadas estimam quantidades que oscila de 2.500 a 3.500, com aproximadamente 230 gêneros. Porém uma estimativa mais atualizada e precisa aponta para 2.600 espécies dentro de 200 gêneros, considerando ainda que outras espécies estão para serem descobertas e descritas conforme novas regiões sejam exploradas. Calcula-se que a grande maioria das espécies vive nas selvas úmidas, crescendo como planta emergente, onde suas folhas se destacam no estrato superior das matas em meio a outras formas de vegetação, como são os exemplos dos gêneros Borassus e Ceroxylon. Outras, de tamanhos menores, constituem o estrato inferior, adaptadas às condições de sombra proporcionadas por vegetais maiores, como as espécies dos gêneros Chamaedorea, Rhapis e Geonoma. Palmeiras trepadeiras também são comuns nas selvas úmidas, com seus longos ramos que alcançam até os pontos mais altos das matas, exemplo típico do gênero Calamus. Um importante número de espécies habita espaços abertos ou bosques ralos. São plantas, quase sempre, resistentes aos longos períodos de estiagem e até mesmo aos incêndios ocasionais, como é o exemplo da espécie Syagrus glauscenses, palmeira nativa do Brasil. Por outro lado, poucas palmeiras suportam a neve, como ocorre, por exemplo, com algumas espécies do gênero Trachycarpus, naturais de regiões do Himalaia.

A espécie Washingtonia filifera em seu habitat natural na Califórnia
– USA, exibindo folhagem seca persistente chegando a cobrir todo o estipe.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Por que usar PALMEIRAS em Paisagismo

Começarei uma série de posts sobre palmeiras, assunto amplo e interessante. Abaixo, um texto de Alberto Ferrari, Argentina, hoje com um trabalho de preservação e uso de palmeiras em sua propriedade no noroeste da Argentina, ao lado do Rio Paraná.

Criado e Preservado por ALberto Ferrari
Algo que es importante saber es que en todas las Ciudades del Mundo el precio del m.2 de terreno tiene precios siderales entonces cada vez se edifica mas por el alto costo de los terrenos y se achican cada vez mas los jardines y por falta de espacio cada vez se plantan menos arboles y cada vez mas se plantan mas palmeiras no solo porque ocupan menos lugar que un arbol , sino tambien porque se pueden sembrar a solo 1,5 metros de cualquier pared y como las raices son fibras finitas no ocasionan daño a ninguna pared , en cambio los arboles por mas bonitos que son no se pueden sembrar por falta de espacio en las Ciudades y en casas con pequeños jardines por el daño que causan las raices a las paredes de la casa.
Otro motivo por el cual cada vez las Municipalidades plantan mas palmeiras en las calles es que durante las fuertes tormentas los arboles viejos se caen y aplastan los autos , en cambio las Palmeiras mueren de pie y es muy dificil que un viento fuerte las derribe y caigan sobre los autos. Todas esas causas mas el efecto exotico que da el follaje de cada especie rara hace que en la actualidad todos los gobiernos esten inviertiendo fuertes sumas de dinero en la compra de palmeiras para embellecer ciudades y lugares turisticos.
Es muy util para las personas saber la causa por la cual en el mundo moderno superpoblado y con falta de espacio para los jardines de las grandes ciudades lo unico que ocupa poco espacio son las Palmeras , ademas cuando uno viaja a Miami , Islas del Caribe o Oceania muchas personas piensas que las Palmeras que estan en esos lugares nacen solas salvajes y no es asi las plantan las Municipalidades para atraer el turismo , porque en las islas tienen muy pocas especies nativas al ser islas de poca superficie y casi todo lo que se ve dentro de las ciudades es introducido proveniente de viveros de otros paises exportadores de palmeiras.

Palmeira Phoenix reclinata - selva do Sr. Alberto Ferrari

En mi zona hay 10 empresas exportadoras de Palmeras Nativas adultas y de gran tamaño para Europa, USA y China porque las especies de mi zona son aptas para ser sembradas en lugares que la temperatura baja mucho por ejemplo la Butia Yatay aguanta hasta -9°C BAJO CERO por eso es la gran demanda de esta Especie en especial igual que la Trithrinax Campestris que aguanta hasta -15°C BAJO CERO ese es el motivo por el cual exporta Argentina tantas palmeras .

Phoenix dactylifera e Ravenea Rivularis  
Acromia aculeata, Butia yatai e Syagrus romanzoffiana são as únicas palmeiras nativas, as demais são exóticas.  
 Créditos para paisagismodigital.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tenha cactos, purifique o ambiente e concretize a vitalidade, persistência e integração com tudo que esteja à sua volta.

CACTOS

Planta adaptada à vida em regiões desérticas, podendo passar longos períodos sem água. Os cactos são plantas suculentas, da família das cactáceas, sem folhas ou quase desprovidas delas. Podem enfrentar as secas graças à capacidade que têm de acumular água em seus tecidos, e a de condensar a umidade atmosférica em espinhos e estruturas denominadas aréolas. O sistema radicular desenvolvido permite-lhes explorar grande volume de solo, absorvendo a água disponível e acumulando-a nos parênquimas aqüíferos de seus caules. Os cactos são cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados e, por vezes divididos em artículos. Folhas normais existem em umas poucas espécies. Nas demais se reduzem a pequenos apêndices cônicos de existência fugaz, os espinhos, freqüentes nessas plantas, correspondem á nervura das folhas reduzidas. Os espinhos podem parecer hostis, mas fazem parte da estratégia de sobrevivência da planta, pois asseguram proteção contra a voracidade dos herbívoros.

 Só no Brasil, são mais de 300 tipos. Nem todos são habitantes de deserto, alguns crescendo nas selvas tropicais.  O aspecto varia muito, desde espécies anãs, e até com 8 a 16 metros de altura sustentando grossos ramos, estendidos em forma de colossais candelabros verdes. As formas sem espinhos servem de alimento para o gado. Muitas espécies têm frutos comestíveis, ou são medicinais ou ornamentais. Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, as flores voltam a aparecer na mesma época. As flores são isoladas, em geral muito grandes e tipicamente de organização espiralada, com perianto duplo, havendo passagem gradativa de sépalas para pétalas, em número variável. São bissexuadas, com muitos estames, e ovários acima do perianto, multicarpelar, onde evolui em baga comestível, muito procurada pelos pássaros.


Algumas espécies produzem frutos comestíveis como o cacto Opuntia Fícus (conhecido como figo-da-índia).
Os cactos podem viver até 200 anos alcançando até 20 metros de altura. E existem também os mini-cactos, o menor conhecido é o Blosfeldia liliputana, dos Andes Bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
 
SIGNIFICADO DOS CACTOS

Segundo o Feng Shui os cactos são considerados Guardiões, por serem purificadores de ambientes e, de acordo com os especialistas desta técnica milenar, os cactos agem como uma barreira para os raios gama
emitidos por computadores e aparelhos de TV. Uma única planta é capaz de purificar o ar de uma sala de 9 m2 poluição, gerada por verniz, tintas, colas, fibras sintéticas e fumaça de cigarro. Um estudo recente, conduzido pelo cientista americano Bill Wolverton, da Nasa, comprovou que os poluentes são absorvidos por bactérias que vivem nas raízes e folhas das plantas como jibóia, comigo-ninguém- pode, espada-de-são-jorge. Os cactos respiram pelo caule, pois é neles que se localizam os estômatos. A maioria dos cactos não tem folhas somente espinhos. Embora os espinhos sejam considerados folhas modificadas (se transformaram para se adaptar às necessidades da planta).
Os cactos, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as pessoas a conhecer a sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato de os cactos armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos e emoções) o mesmo favorece aqueles que se defendem muito das próprias emoções.
Ter cactos por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e integração com tudo o que esta a nossa volta. Os cactos precisam de sol, ventilação e pouquíssima umidade. A exceção fica por conta dos mini-cactos (aqueles que encontramos até em supermercados em pequenos vasinhos) que, em geral tem menos de três anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência menor a exposição ao sol. Assim sendo, é melhor colocá-los em áreas arejadas e devem tomar luz indireta (como pelos vitrais das janelas).


Tenha cactos, purifique o ambiente e concretize a vitalidade, persistência e integração com tudo que esteja à sua volta.