terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Jardins em Locais Pequenos - Varandas e Terraços

Muitas vezes os espaços que dispomos para a execução de um jardim são pequenos, principalmente quando se fala de apartamentos, onde o que nos resta é a varanda, não é? Mas, nem por isso, é necessário deixar de lado a idéia de ter um jardim.
A seguir, alguns exemplos de jardins em pequenos espaços, sejam eles, naquele cantinho do quintal ou na varanda:

Fig 1. - Projeto Patrícia Cosignani

Na Figura 1, num espaço de aproximadamente, 2m x 2m, foi possível compor um gracioso jardim. Para tanto, foram utilizadas algumas espécies como lanterninha-japonesa (Abutilon megapotamicum), Ixoras (Ixora coccínea 'Compacta'), Periquito (Alternanthera ficoidea), Azulzinha (Evolvulus glomeratus) e, nos vasos dispostos no centro, algumas ervas como hortelã, alecrim e bálsamo. Espécies, estas, encontradas em praticamente qualquer garden center e que são fáceis de cultivar.

Em outro exemplo, (Figura 2 e 3), temos um terraço, na laje de cobertura da garagem de uma residência. Aqui, a preocupação foi com a baixa manutenção. Para economia durante o manejo cotidiano, não foi deixado nenhum canto inacessível, o que evita arrastar os vasos na hora da limpeza. As espécies utilizadas neste projeto foram:
  • aequimea,
  • palmeira-cariota,
  • buxinho,
  • trapoeraba,
  • epidendro,
  • calanchoe,
  • bananeira-de-jardim,
  • grama-preta,
  • musgo,
  • bromélia.

Fig 2 e 3. - Projeto Fernanda Minucci

 Varandas e Terraços

As varandas e terraços em edifícios têm se mostrado como uma importante extensão do apartamento. Em função da busca constante por uma melhor qualidade de vida, os moradores passaram a cultivar jardins nestes espaços, que além de embelezar, valorizam ainda mais o imóvel.
Sendo assim, em virtude da grande ênfase que têm sido dada, a procura por projetos de paisagismo específicos para estes espaços, torna-se freqüente.
Fig 1. - Projeto Patrícia Cosignan
Ou trabalha-se com o plantio das espécies em vasos (fig.01);
Ou, elas já existem no local, ou ainda, podemos construir as jardineiras ou floreiras em alvenaria (fig.02).

O partido se desenvolve sempre a partir do desejo de tornar a varanda uma importante "peça" de decoração e convívio nas salas, ou até mesmo para descanso nos dormitórios, dos apartamentos.
Devemos lembrar que para o total êxito na intervenção paisagística, é prioritário o estudo atento de fatores como insolação, ação dos ventos (ainda mais quando se trata de varandas), visibilidade, facilidade de manutenção, solo, resultando, portanto, na escolha adequada dos elementos bem como das plantas a serem utilizadas.

Fig. 2 - Projeto Telma Brada

Vários materiais podem ser empregados, como cascas de árvores, troncos, correntes, pedras, bancos, ou seja, materiais e acessórios dos mais diversos, tendo uma preocupação estética e funcional (o que gera praticidade) direcionando a escolha das espécies de plantas e dos arranjos a serem adotados.










Custos

Fig. 3 - Projeto Átrio Arquitetura
Muitas vezes, o paisagismo se torna supérfluo pela impressão errônea de se tratar de um investimento alto, ao contrário da verdadeira realidade. O custo, geralmente, pode ser facilmente adaptado às condições dos moradores, sempre resultado de um diálogo entre proprietário e o arquiteto ou paisagista responsável pelo projeto.
Além disso, é importante ter como objetivo primeiro, que o projeto seja cuidadosamente executado. Desta forma previne-se dores de cabeça futuros, além de gastos desnecessários com consertos e na pior das hipóteses ter que refazer a obra.






Preserve Varandas e Floreiras

Eis um ponto muito importante, no caso de floreiras e jardineiras de alvenaria: a impermeabilização, pois sem ela, depois de uma chuva ou de um tempo de uso, a água penetra na estrutura.
Fig. 4 - Ralo da Floreira

O resultado pode ser o aparecimento de manchas na parede (em que está a floreira/jardineira) ou pinga-pinga sob a varanda. Para evitar maiores complicações, é melhor utilizar produtos cujo sistema seja do tipo flexível. Estas áreas acabam sendo muito suscetíveis a trincas devido à exposição ao sol e à chuva - a variação de temperatura as leva a contrair e a dilatar, provocando as conhecidas rachaduras.
A situação é ainda mais crítica nas estruturas em balanço, como em algumas das varandas. Entre os produtos que suportam esse vai-e-vem, existe uma preferência pelas mantas asfálticas moldadas na obra.
Também é imprescindível cuidar do caimento do piso - que deve ser em direção ao ralo, caso contrário, a água da chuva escorre para o piso de salas e quartos, ou pode empoçar em até mais de um ponto do local.

Como proteger a varanda das infiltrações

Fig. 5 - Dreno da Jardineira
Floreiras e jardineiras pedem sistema de drenagem (veja ilustrações nas Figs. 04, 05 e 06). Nas primeiras, que são menores, use membrana asfálticas. Já nas jardineiras, eleja mantas do tipo anti-raiz. É importante lembrar que deve haver no projeto a previsão de flores e arbustos sem raízes profundas para não forçar a impermeabilização.
Se você pensou em transformar a varanda de seu apartamento em um mini-jardim ou dar a ela um ar mais charmoso, não perca mais tempo!




Fig. 6 - Impermeabilização da Varanda




 Lembre-se que, conforme a necessidade, arquitetos e paisagistas são os profissionais mais indicados para auxiliá-lo a colocar em prática seus desejos, de maneira mais prática e adequada.





créditos: Jarneiro.net

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Forrações para seu vasinho ou jardim, escolha a sua!

Plantar forrações é um modo prático de usar todo o espaço do seu jardim. As plantas para forração devem ser homogêneas e densas. Algo que facilita é colocá-las inicialmente em um espaçamento regular. Comece preparando o solo como faria em qualquer canteiro de jardim. Use depois uma tela ou grade com aberturas regularmente espaçadas em intervalos de 10 cm (ou outro tamanho se for apropriado) para ajudar a distribuir as plantas.Conheça um pouco melhor essas opções abaixo e escolha a mais adequada para o seu jardim ou vasinho:

  
Cascas de árvores
Esse material 100% natural é produto do beneficiamento de resíduos do setor madeireiro. Atua como protetor do solo em vasos, canteiros e floreiras, sendo muito utilizado também como substrato para o cultivo de orquídeas. Elas evitam o ressecamento do solo, porque retém água, mas não são resistentes ao pisoteio e devem ser trocadas a cada dois anos, pois se decompõem.


 Seixos
Essas pedrinhas têm formato arredondado e superfície lisa, que são características causadas pelas águas dos rios (de onde são retiradas), mas existem também seixos que são obtidos artificialmente (rolados em máquinas). Portanto, há uma grande variedade de cores e tamanhos. Por serem pesados são ideais para evitar a erosão causada pela rega.


 Pedriscos
Os pedriscos são provenientes de rochas vulcânicas e têm uma estrutura porosa e irregular. Há várias opções de cores e tamanhos, inclusive uma bem miudinha que é ótima para usar como acabamento em vasos menores. Porém, para locais de passeio, pedriscos com menos de 1 cm devem ser evitados, para que não grudem na sola do sapato. Uma alternativa para que eles não fiquem muito sujos (por causa do contato com a terra) é criar uma camada com manta de bindim entre o solo e as pedrinhas. E essa mesma alternativa ainda evita que cresça mato entre os pedriscos.



Argila expandida
Esse material, disponível em vários tamanhos, é um agregado leve que se apresenta em forma de bolinhas arredondadas, com sua estrutura interna formada por uma espuma cerâmica com micro poros e com uma casca rígida e resistente. É muito utilizada em canteiros por conta de sua leveza, resistência e estabilidade dimencional. Quando usada em áreas de circulação, deve ser associada a lajotas ou outros revestimentos nos locais em que se pisa, pois, por ser arredondada, pode causar escorregões.

  
Brilhantina (Pilea Microphylla)
Também conhecida como Dinheirinho, essa planta originária da América é uma herbácea perene muito ramificada que forma moitas arredondadas superiores a 40 cm de diâmetro.
Suas folhas, de cor verde-clara brilhante, são pequeninas, rígidas e arredondadas. Aprecia umidade e luminosidade, mas se desenvolve melhor em locais parcialmente sombreados e deve ser regada, no máximo, três vezes por semana. Precisa de solo rico em adubo orgânico e podas periódicas, pois pode atingir até 35 cm de altura.




Hera-roxa (Hemigraphis Colorata)
Essa plantinha não dá nenhum trabalho: requer cerca de três regas semanais, gosta de sol (mas também fica bem à meia-sombra) e é muito durável. Além disso, não precisa ser podada, pois sua altura não atinge mais que 20 cm.



Cinerária (Senecio Douglasii)
É uma ótima opção para criar texturas no jardim, pois tem as folhas profundamente recortadas de cor cinza esbranquiçada e aspecto aveludado. Exige podas regulares, senão pode atingir 90 cm de altura, e adapta-se bem a climas quentes ou frios. Porém, deve ser substituída, no máximo, a cada dois anos, porque não tem uma vida útil muito longa.




Pingo-de-ouro (Duranta Repens)
Esse arbusto de folhas douradas, bastante usado no paisagismo brasileiro, produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou brancas e frutos esféricos, pequenos e amarelos. Mas é a sua coloração exuberante a grande responsável por sua larga utilização. Deve ser cultivado a pleno sol (o que intensifica ainda mais sua cor vibrante), em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica e requer regas regulares. Precisa de manutenção e podas de formação freqüentes, pois cresce muito rápido.

Mais uma informação: na Jardinaria vendemos porções de argila expandida, pedriscos e cascas de pínus.

fonte: jardinaria


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Evolução e Distribuição das Palmeiras

Evolução Histórica
Desde remotos tempos as grandes civilizações orientais como as do mediterrâneo contavam com as palmeiras como elementos característicos de sua paisagem e habitat, surgindo daí muitas alusões históricas e lendas da presença da palmeira. Entre os assírios, estas plantas constituíam-se no símbolo mais representativo da vida eterna quando a palmeira era plantada junto a um riacho. Os povos da antiguidade encontravam também nestas plantas suas qualidades nutritivas, servindo de base de alimentação para os habitantes do norte da África e sudoeste da Ásia, enquanto que, ainda eram utilizadas como matéria prima para construções. As palmeiras estenderam amplamente do Eufrates até o Nilo, onde foram representadas com freqüência nos monumentos

A tradição de Domingo de Ramos
mostra a presença da palmeira na recepção à
Jesus, como se vê esta tela do Século XVI.
assírios e egípcios. No antigo e novo testamento, referência sobre palmeiras são freqüentes. Os árabes, à medida que estendiam seus domínios territoriais, difundiam o cultivo das palmeiras para proporcionar sombra e produzir alimentos. Expedições botânicas chegaram à América e Oceania, tomando conhecimento de novas plantas, entendendo-as e introduzindo-as na Europa. A boa climatização dessas espécies nas regiões temperadas acabou por generalizar seu emprego nas composições de jardins públicos e privados. O interesse comercial ampliou-se à medida que foram também utilizadas como plantas de vasos no interior das casas, exaltadas pela sua beleza tropical e exótica. Desta forma começaram as produções de palmeiras em viveiros, aumentando consideravelmente o número de espécies cultivadas e distribuídas para todo o resto do mundo, principalmente na condição de sementes.

Distribuição Natural Das Espécies

A grande maioria das espécies habita as zonas úmidas de todo o mundo, sendo raras as de regiões secas e frias. Portanto são plantas de climas tropicais, podendo ser encontradas desde as orlas marítimas até regiões interioranas, inclusive, as de grande altitudes. O número de espécies é considerado flutuante e polêmico, pois as literaturas especializadas estimam quantidades que oscila de 2.500 a 3.500, com aproximadamente 230 gêneros. Porém uma estimativa mais atualizada e precisa aponta para 2.600 espécies dentro de 200 gêneros, considerando ainda que outras espécies estão para serem descobertas e descritas conforme novas regiões sejam exploradas. Calcula-se que a grande maioria das espécies vive nas selvas úmidas, crescendo como planta emergente, onde suas folhas se destacam no estrato superior das matas em meio a outras formas de vegetação, como são os exemplos dos gêneros Borassus e Ceroxylon. Outras, de tamanhos menores, constituem o estrato inferior, adaptadas às condições de sombra proporcionadas por vegetais maiores, como as espécies dos gêneros Chamaedorea, Rhapis e Geonoma. Palmeiras trepadeiras também são comuns nas selvas úmidas, com seus longos ramos que alcançam até os pontos mais altos das matas, exemplo típico do gênero Calamus. Um importante número de espécies habita espaços abertos ou bosques ralos. São plantas, quase sempre, resistentes aos longos períodos de estiagem e até mesmo aos incêndios ocasionais, como é o exemplo da espécie Syagrus glauscenses, palmeira nativa do Brasil. Por outro lado, poucas palmeiras suportam a neve, como ocorre, por exemplo, com algumas espécies do gênero Trachycarpus, naturais de regiões do Himalaia.

A espécie Washingtonia filifera em seu habitat natural na Califórnia
– USA, exibindo folhagem seca persistente chegando a cobrir todo o estipe.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Por que usar PALMEIRAS em Paisagismo

Começarei uma série de posts sobre palmeiras, assunto amplo e interessante. Abaixo, um texto de Alberto Ferrari, Argentina, hoje com um trabalho de preservação e uso de palmeiras em sua propriedade no noroeste da Argentina, ao lado do Rio Paraná.

Criado e Preservado por ALberto Ferrari
Algo que es importante saber es que en todas las Ciudades del Mundo el precio del m.2 de terreno tiene precios siderales entonces cada vez se edifica mas por el alto costo de los terrenos y se achican cada vez mas los jardines y por falta de espacio cada vez se plantan menos arboles y cada vez mas se plantan mas palmeiras no solo porque ocupan menos lugar que un arbol , sino tambien porque se pueden sembrar a solo 1,5 metros de cualquier pared y como las raices son fibras finitas no ocasionan daño a ninguna pared , en cambio los arboles por mas bonitos que son no se pueden sembrar por falta de espacio en las Ciudades y en casas con pequeños jardines por el daño que causan las raices a las paredes de la casa.
Otro motivo por el cual cada vez las Municipalidades plantan mas palmeiras en las calles es que durante las fuertes tormentas los arboles viejos se caen y aplastan los autos , en cambio las Palmeiras mueren de pie y es muy dificil que un viento fuerte las derribe y caigan sobre los autos. Todas esas causas mas el efecto exotico que da el follaje de cada especie rara hace que en la actualidad todos los gobiernos esten inviertiendo fuertes sumas de dinero en la compra de palmeiras para embellecer ciudades y lugares turisticos.
Es muy util para las personas saber la causa por la cual en el mundo moderno superpoblado y con falta de espacio para los jardines de las grandes ciudades lo unico que ocupa poco espacio son las Palmeras , ademas cuando uno viaja a Miami , Islas del Caribe o Oceania muchas personas piensas que las Palmeras que estan en esos lugares nacen solas salvajes y no es asi las plantan las Municipalidades para atraer el turismo , porque en las islas tienen muy pocas especies nativas al ser islas de poca superficie y casi todo lo que se ve dentro de las ciudades es introducido proveniente de viveros de otros paises exportadores de palmeiras.

Palmeira Phoenix reclinata - selva do Sr. Alberto Ferrari

En mi zona hay 10 empresas exportadoras de Palmeras Nativas adultas y de gran tamaño para Europa, USA y China porque las especies de mi zona son aptas para ser sembradas en lugares que la temperatura baja mucho por ejemplo la Butia Yatay aguanta hasta -9°C BAJO CERO por eso es la gran demanda de esta Especie en especial igual que la Trithrinax Campestris que aguanta hasta -15°C BAJO CERO ese es el motivo por el cual exporta Argentina tantas palmeras .

Phoenix dactylifera e Ravenea Rivularis  
Acromia aculeata, Butia yatai e Syagrus romanzoffiana são as únicas palmeiras nativas, as demais são exóticas.  
 Créditos para paisagismodigital.com.br

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tenha cactos, purifique o ambiente e concretize a vitalidade, persistência e integração com tudo que esteja à sua volta.

CACTOS

Planta adaptada à vida em regiões desérticas, podendo passar longos períodos sem água. Os cactos são plantas suculentas, da família das cactáceas, sem folhas ou quase desprovidas delas. Podem enfrentar as secas graças à capacidade que têm de acumular água em seus tecidos, e a de condensar a umidade atmosférica em espinhos e estruturas denominadas aréolas. O sistema radicular desenvolvido permite-lhes explorar grande volume de solo, absorvendo a água disponível e acumulando-a nos parênquimas aqüíferos de seus caules. Os cactos são cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados e, por vezes divididos em artículos. Folhas normais existem em umas poucas espécies. Nas demais se reduzem a pequenos apêndices cônicos de existência fugaz, os espinhos, freqüentes nessas plantas, correspondem á nervura das folhas reduzidas. Os espinhos podem parecer hostis, mas fazem parte da estratégia de sobrevivência da planta, pois asseguram proteção contra a voracidade dos herbívoros.

 Só no Brasil, são mais de 300 tipos. Nem todos são habitantes de deserto, alguns crescendo nas selvas tropicais.  O aspecto varia muito, desde espécies anãs, e até com 8 a 16 metros de altura sustentando grossos ramos, estendidos em forma de colossais candelabros verdes. As formas sem espinhos servem de alimento para o gado. Muitas espécies têm frutos comestíveis, ou são medicinais ou ornamentais. Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros. Depois da primeira floração, todo ano, as flores voltam a aparecer na mesma época. As flores são isoladas, em geral muito grandes e tipicamente de organização espiralada, com perianto duplo, havendo passagem gradativa de sépalas para pétalas, em número variável. São bissexuadas, com muitos estames, e ovários acima do perianto, multicarpelar, onde evolui em baga comestível, muito procurada pelos pássaros.


Algumas espécies produzem frutos comestíveis como o cacto Opuntia Fícus (conhecido como figo-da-índia).
Os cactos podem viver até 200 anos alcançando até 20 metros de altura. E existem também os mini-cactos, o menor conhecido é o Blosfeldia liliputana, dos Andes Bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
 
SIGNIFICADO DOS CACTOS

Segundo o Feng Shui os cactos são considerados Guardiões, por serem purificadores de ambientes e, de acordo com os especialistas desta técnica milenar, os cactos agem como uma barreira para os raios gama
emitidos por computadores e aparelhos de TV. Uma única planta é capaz de purificar o ar de uma sala de 9 m2 poluição, gerada por verniz, tintas, colas, fibras sintéticas e fumaça de cigarro. Um estudo recente, conduzido pelo cientista americano Bill Wolverton, da Nasa, comprovou que os poluentes são absorvidos por bactérias que vivem nas raízes e folhas das plantas como jibóia, comigo-ninguém- pode, espada-de-são-jorge. Os cactos respiram pelo caule, pois é neles que se localizam os estômatos. A maioria dos cactos não tem folhas somente espinhos. Embora os espinhos sejam considerados folhas modificadas (se transformaram para se adaptar às necessidades da planta).
Os cactos, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as pessoas a conhecer a sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato de os cactos armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos e emoções) o mesmo favorece aqueles que se defendem muito das próprias emoções.
Ter cactos por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e integração com tudo o que esta a nossa volta. Os cactos precisam de sol, ventilação e pouquíssima umidade. A exceção fica por conta dos mini-cactos (aqueles que encontramos até em supermercados em pequenos vasinhos) que, em geral tem menos de três anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência menor a exposição ao sol. Assim sendo, é melhor colocá-los em áreas arejadas e devem tomar luz indireta (como pelos vitrais das janelas).


Tenha cactos, purifique o ambiente e concretize a vitalidade, persistência e integração com tudo que esteja à sua volta.

Cactos pela Revista MUNDO ESTRANHO

Adoro a maneira divertida e inteligente de abordagem dos diversos assunto na MUNDO ESTRANHO. Recomendo essa Revista..


Como o cacto sobrevive no deserto?

por Luiz Fujita
Por meio de um inteligente conjunto de adaptações que desenvolveu ao longo de sua evolução. Há dezenas de espécies diferentes, com alguns "espinhões" chegando a medir quase 20 metros de altura, enquanto outros não passam de 1 centímetro. Os cactos também têm flores, e alguns dão até frutos comestíveis, como o figo-da-índia, que, apesar do nome, nasce de uma variedade tipicamente mexicana. ***O:-)O

(Fruto, Fígo-da-índia)


GORDINHO SAUDÁVEL
Alguns cactos ainda foram além nas artimanhas para sobreviver. Os simpáticos cactos em formato de bola chegaram ao desenho perfeito: combinam a maior capacidade de armazenamento com a menor superfície exposta, podendo guardar muita água e sofrer a mínima transpiração possível

CAMELO VEGETAL
Veja como os cactos conseguem passar meses sem chuva

OURIÇO VERDE
Em geral, as folhas são a área em que uma planta mais perde água. Como não podem se dar a esse luxo, em vez de folhas os cactos têm estruturas modificadas, os espinhos. A pele espinhosa ainda ajuda na proteção contra animais à procura de um golinho d’água na polpa do cacto.

PAU-DE-SEBO
O caule de muitas espécies é revestido de um tipo especial de cera. Essa cera faz com que a água da transpiração da planta não se espalhe demais e evapore - ao contrário, as gotinhas escorrem para o solo, onde são reabsorvidas pelas raízes

CANTIL NATURAL
As células do córtex, no caule, são adaptadas com paredes flexíveis. Em épocas de chuva, dilatam para armazenar bastante água; quando rola a seca, elas murcham, doando água para que outras células importantes, como as que fazem fotossíntese, possam sobreviver

PAPA-TUDO
É tão raro chover no deserto que, quando isso rola, os cactos precisam pegar o máximo de água, o mais rápido possível, antes que ela evapore. Para isso, contam com um emaranhado de raízes que ficam próximas à superfície e se estendem por uma área bem grande.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um pouco mais sobre SUCULENTAS

Impossível não se apaixonar por elas! Fofinhas e com maravilhosas formas e cores, elas são as queridinhas do mundo das plantas.
Originárias, em sua maioria, de ambientes desérticos, onde predomina o clima árido e as altas temperaturas, elas desenvolveram características especiais para que pudessem se adaptar, como coberturas (que às vezes lembram “pêlos”, outras vezes lembram uma cera) capazes de prevenir contra a perda de água.  Essa capacidade de armazenar água nas suas estruturas (folhas, caules, troncos e raízes) e a grande resistência que possuem faz com que elas exijam pouquíssima manutenção. Geralmente basta um substrato bem drenado, quatro horas diárias de sol (no mínimo) e um bom regime de regas.

Para tê-las em casa por um bom tempo, basta seguir estas dicas:

As suculentas podem ser plantadas tanto em vasos plásticos como em vasos de cerâmica, mas tenha sempre em mente que o plástico vai exigir um número menor de regas, pois ele não absorve a água como o de cerâmica, e consequentemente, permanece mais tempo molhado.
Use um substrato bem drenado. Existem muitas recomendações de substrato e você pode encontrar uma que dê melhores resultados.
As regas devem ser cuidadosas. Uma vez por semana no verão, de maneira abundante, e uma vez a cada quinze dias no inverno. Não use pulverizadores para não formar um ambiente úmido em torno das plantas. E não esqueça que o ideal mesmo é sempre tocar a terra: se ela estiver úmida, então tudo bem, se estiver seca, coloque um pouquinho de água. Se perceber que suas plantas estão murchando, você pode aumentar gradativamente a quantidade de água. Caso as folhas da base comecem a apodrecer, diminua.
Não adube excessivamente seus vasos. O excesso de nitrogênio faz com que as plantas cresçam exageradamente e fiquem muito suculentas. A planta fica estiolada (comprida e magrinha) e com as portas abertas para o aparecimento de doenças. Use 1 colher de café de NPK 10-10-10 a cada mês nos vasinhos e elas se manterão bonitas. Use também farinha de osso (1 colher de chá/vaso) uns 2 meses antes da floração.
Deixe seus vasinhos ao sol, a maioria das suculentas gosta dele. As plantas que não tomam a quantidade necessária de luz ficam estioladas, têm sua aparência descaracterizada, a cor fica pálida e elas começam a apodrecer na base.
Sempre observe o desenvolvimento e pesquise sobre as necessidades da sua planta, só assim ela vai ficar sadia e poderá oferecer toda sua beleza.

fonte: www.jardinaria.com.br

14ª Fiaflora ExpoGarden Feira Internacional de Negócios de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura

14ª Fiaflora ExpoGarden
Feira Internacional de Negócios de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura

Em sua 14ª edição, a Fiaflora ExpoGarden consolida-se definitivamente como o principal evento do Paisagismo, Jardinagem, Lazer e floricultura da América Latina, alavancando por uma decisiva integração de mercados complementares e oferecendo aos seus expositores o mais amplo leque de oportunidades e expansão de negócios.

Data: 22 a 25 de setembro de 2011
ANHEMBI • SÃO PAULO - BRASIL
Horário de Funcionamento:
Dias 22 e 23/09 das 12h às 21h
Dias 24 e 25/09 das 10h às 21h

Visitação: Fotos e/ou filmagem de estandes e/ou produtos só podem ser feitas com expressa autorização do Expositor.
ATENÇÃO: Ao participar da Fiaflora ExpoGarden, VISITANTES e EXPOSITORES estão cientes e concordam que fotografias e filmagens feitas durante o evento poderão ser utilizadas pelos organizadores para promoção do setor e do evento.
 
fonte: www.expogarden.com.br

domingo, 6 de fevereiro de 2011

SUCULENTAS


Suculenta é qualquer planta capaz de armazenar água, seja nos troncos, raízes ou folhas – característica que as protege das altas temperaturas e do clima árido de regiões da África e da América, onde surgiram. Portanto, cactos e agaves também são suculentas, mas geralmente chamamos assim apenas essas plantinhas de folhas gordinhas, que, de tão charmosas, são capazes de transformar qualquer canteiro num universo de formas e texturas, e também dão um charme extra a qualquer lugar mesmo sozinhas num vasinho.
Existem cerca de 22 mil espécies de suculentas, sendo 2 mil só de cactos. No Brasil, há mais de 100 espécies
Veja abaixo algumas espécies e tente resistir!




Planta-jade (Crassula argentea) – suculenta de até 3 m / floresce no outono e inverno



Echevéria-baby (Echeveria derenbergii) – suculenta de até 10 cm / flores na primavera e verão
Echevéria (Echeveria glauca) – suculenta de até 20 cm / flores na primavera e verão

Gastéria (Gasteria verrucosa) – suculenta de até 10 cm / flores na primavera 

Planta-fantasma, Crássula (Graptopetalum paraguayense) – suculenta pendente de até 50 cm / flores no verão
Aortia (Haworthia cuspidata) – suculenta de até 6 cm / flores quase o ano inteiro  


Huernia (Huernia Keniensis) – suculenta de até 10 cm / flores quase o ano inteiro 
 Planta-pérola (Haworthia margaritifera) – suculenta de até 15 cm / flores na primavera 



Kalanchoe, Flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) – suculenta de até 30 cm / flores quase o ano inteiro  


Orelha-de-gato (Kalanchoe tomentosa ) – suculenta de até 60 cm / flores no verão 



Flor-de-maio (Schlumbergera truncata) – suculenta de até 60 cm / flores no outono e inverno


Carpete-dourado (Sedum acre) – suculenta de até 30 cm / flores no verão
Dedinho-de-moça (Sedum burrito) – suculenta pendente de até 40 cm / flores na primavera
Dicas:
- Você pode reunir em um único vaso mais de uma espécie. Para isso, agrupe plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol e preste atenção para não deixar que as suculentas maiores façam sombra nas menores. Se for preciso, vire o vaso de tempos em tempos, para proporcionar o crescimento por igual.
- Chamam-se echeverias (imagens 02 e 03) as suculentas cujas folhas fazem uma grande flor, semelhante a uma mandala. De coloração esverdeada ou azulada, suculentas dessa espécie se dão muito bem em vasos, mas, quando for regá-las, evite derramar água nas folhas.
- Uma planta que faz muito sucesso no Brasil, a Graptopetalum paraguayensis (imagem 05) é originária do México e vai bem à meia sombra, mas a aparência compacta que tem na foto só aparece se a planta for cultivada a pleno sol.
- Uma das Huernias mais comuns em cultivo, a Keniensis (imagem 07) também é uma das mais fáceis de manter. Aceita sol pleno ou meia sombra e dá flores (que parecem sinos) praticamente o ano todo, mas principalmente no verão.
- A Kalanchoe (imagem 09) é considerada a flor da fortuna e da felicidade, por isso é muito presenteada entre amigos e parentes. Suas flores possuem uma enorme variedade de cores e podem ser simples ou dobradas, porém, as espécies com flores dobradas são chamadas de Calandivas. Esta planta deve ser cultivada a pleno sol, mas é bem tolerante ao frio.
- Algumas espécies, como a popular flor-de-maio (imagem 11), fica linda em vasos presos no teto. Suas flores grandes e brilhantes, podem ser rosas, brancas, laranjas ou vermelhas e atraem beija-flores.
fonte: www.jardinaria.com.br
Indico para principiantes, que comecem cultivando suculentas, além de adoráveis são fáceis de cuidar. Logo postarei sobre cactos, outra espécie linda e simples.